Na nova temporada da série, o pai da popular família norte-americana convence seus amigos de que seus vizinhos vindos do Oriente Médio planejam explodir um centro comercial de Springfield.
Homer descobre mais tarde que Amid, o chefe da família muçulmana em questão, trabalha para uma companhia de demolição.
Quando Homer convida a família vizinha para um jantar, demonstra sua ignorância em relação ao Islã, chamando Alá de "Oliver" e Alcorão de "A Coroa".
Um porta-voz do Centro Cultural Islâmico e da Mesquita Central de Londres acusou o programa de incentivar o preconceito contra o islã e recomendou que os muçulmanos não assistissem à série.
Já o criador de "Os Simpsons", Matt Groening, defendeu o novo episódio ao dizer que os desenhos "trabalham com estereótipos" e "nós tratamos de ser sensíveis a respeito".
Já não é a primeira vez que os Simpsons provocam algum tipo de constrangimento devido algum tipo de estereotipo preconceituoso. Em 2003 foi a nossa vez, que fomos satirizados. No O episódio em que a família Simpson vem ao Brasil, atrás de um garoto órfão chamado Ronaldo.
O episódio em si comete vários erros grosseiros (os brasileiros falam com sotaque espanhol, a Amazônia é vizinha do Rio e as pessoas andam em filas de conga pelas ruas), o episódio pinta uma imagem nada desejável do Rio de Janeiro (quando um taxista não-licenciado seqüestra Homer, há cobras e macacos nas ruas). E evidência a sensualidade dos programas infantis da TV (quando mostra o "Telemelões", em que uma apresentadora loira balança e gira os seios para as câmeras), entre outras coisas.
Eu conheci muito gringo que tem essa mesma imagem do Brasil, acha que só existe favela, que nós somos um povo ainda primitivo. Tem muito gringo ignorante, que não sabe diferenciar a realidade de uma sátira.
Esse tipo de estereotipação não ocorre só nos Simpsons, no desenho Pica-Pau também acontece isso. Pode ver quando foi que os personagens representados pelos mexicanos levaram vantagem? Os mexicanos em si são sempre taxados como ignorantes, já o pica-pau é o esperto e sempre consegue engana-los de alguma forma.
Eu sei que no Oriente Médio existe o Hamas, Al-Qaeda, Talibãs e que no Brasil tem violência. Mas daí fazer um episódio mostrando somente o lado negativo de um povo já é demais. Para um país que vive de especulação financeira, não pode ter esse tipo de postura.
Em nenhum momento pode-se generalizar, os mulçumanos já são discriminados pelo mundo, justamente pelo fato de muita gente associar a imagem com terrorista, pensando que a qualquer momento pode explodir algum colete de dinamite colado em seu corpo. Não é porque é brasileiro, que vai ser ladrão ou traficante, existe gente boa e gente ruim em qualquer canto do mundo, inclusive na terra do tio san.
Eu sempre me perguntei o porquê de o personagem Blanka do jogo Street Fighter, era representado por um macaco verde que fica grunindo.
Eu posso até estar exagerando um pouco em relação ao jogo, pois muitos agradassem a Capcom (Fabricante do Jogo), em ter usado o Blanka para homenagearmos. Mas um macaco que fica pulando na selva amazônica? Acho que poderiam ter caprichado mais nessa homenagem.
Fonte: Folha on-line
Homer descobre mais tarde que Amid, o chefe da família muçulmana em questão, trabalha para uma companhia de demolição.
Quando Homer convida a família vizinha para um jantar, demonstra sua ignorância em relação ao Islã, chamando Alá de "Oliver" e Alcorão de "A Coroa".
Um porta-voz do Centro Cultural Islâmico e da Mesquita Central de Londres acusou o programa de incentivar o preconceito contra o islã e recomendou que os muçulmanos não assistissem à série.
Já o criador de "Os Simpsons", Matt Groening, defendeu o novo episódio ao dizer que os desenhos "trabalham com estereótipos" e "nós tratamos de ser sensíveis a respeito".
Já não é a primeira vez que os Simpsons provocam algum tipo de constrangimento devido algum tipo de estereotipo preconceituoso. Em 2003 foi a nossa vez, que fomos satirizados. No O episódio em que a família Simpson vem ao Brasil, atrás de um garoto órfão chamado Ronaldo.
O episódio em si comete vários erros grosseiros (os brasileiros falam com sotaque espanhol, a Amazônia é vizinha do Rio e as pessoas andam em filas de conga pelas ruas), o episódio pinta uma imagem nada desejável do Rio de Janeiro (quando um taxista não-licenciado seqüestra Homer, há cobras e macacos nas ruas). E evidência a sensualidade dos programas infantis da TV (quando mostra o "Telemelões", em que uma apresentadora loira balança e gira os seios para as câmeras), entre outras coisas.
Eu conheci muito gringo que tem essa mesma imagem do Brasil, acha que só existe favela, que nós somos um povo ainda primitivo. Tem muito gringo ignorante, que não sabe diferenciar a realidade de uma sátira.
Esse tipo de estereotipação não ocorre só nos Simpsons, no desenho Pica-Pau também acontece isso. Pode ver quando foi que os personagens representados pelos mexicanos levaram vantagem? Os mexicanos em si são sempre taxados como ignorantes, já o pica-pau é o esperto e sempre consegue engana-los de alguma forma.
Eu sei que no Oriente Médio existe o Hamas, Al-Qaeda, Talibãs e que no Brasil tem violência. Mas daí fazer um episódio mostrando somente o lado negativo de um povo já é demais. Para um país que vive de especulação financeira, não pode ter esse tipo de postura.
Em nenhum momento pode-se generalizar, os mulçumanos já são discriminados pelo mundo, justamente pelo fato de muita gente associar a imagem com terrorista, pensando que a qualquer momento pode explodir algum colete de dinamite colado em seu corpo. Não é porque é brasileiro, que vai ser ladrão ou traficante, existe gente boa e gente ruim em qualquer canto do mundo, inclusive na terra do tio san.
Eu sempre me perguntei o porquê de o personagem Blanka do jogo Street Fighter, era representado por um macaco verde que fica grunindo.
Eu posso até estar exagerando um pouco em relação ao jogo, pois muitos agradassem a Capcom (Fabricante do Jogo), em ter usado o Blanka para homenagearmos. Mas um macaco que fica pulando na selva amazônica? Acho que poderiam ter caprichado mais nessa homenagem.
Fonte: Folha on-line